Stephen Hawking

Hoje acordei cedo e com uma vontade de mostrar para os leitores um pouco deste renomado Físico Teórico Stephen Hawking. Para mim uma das mentes mais brilhantes que a terra já recebeu.

Biografia

Stephen William Hawking nasceu em OxfordInglaterra, em 8 de janeiro de 1942, exatamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu. Seus pais eram Frank Hawking, um biólogo pesquisador que trabalhava como parasitólogo no Instituto Nacional de Pesquisa Médica deLondres, e Isabel Hawking. Teve duas irmãs mais novas, Philippa e Mary, e um irmão adotivo, Edward. Hawking sempre foi interessado por ciência. Em sua infância, quando ainda morava em St. Albans, estudou na St Albans High School for Girls [garotos até 10 anos eram educados em escolas para garotas] entre 1950 e 1953 – ele foi um bom aluno, mas não um excepcional estudante.

Entrou, em 1959, na University CollegeOxford, onde pretendia estudar matemática, conflitando com seu pai que gostaria que Stephen estudasse medicina. Como não pôde, por não ser disponível em tal universidade, optou então por física, formando-se três anos depois (1962). Seus principais interesses eram termodinâmicarelatividademecânica quântica. Obteve a graduação de doutorado na Trinity Hall em Cambridge no ano de 1966, onde é atualmente um membro honorário. Nesta época foi diagnosticada em Stephen W. Hawking a doença degenerativa ELA (esclerose lateral amiotrófica). Depois de obter doutorado, passou a ser investigador e, mais tarde, professor nos Colégios Maiores de Gonville e Caius. Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica tendo, entre 19792009, ano em que atingiu a idade limite para o cargo, ocupado o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Newton, sendo atualmente professor lucasiano emérito da Universidade de Cambridge.

Casou-se pela primeira vez em julho de 1965 com Jane Wilde, separando-se em 1991. Seu segundo casamento realizou-se com sua enfermeira – Elaine Mason – em 16 de Setembro de 1995. Hawking continua combinando a vida em família (seus três filhos e um neto) e sua investigação em física teórica junto com um extenso programa de viagens e conferências.

Hawking é portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA) [4], uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais, sendo uma doença que ainda não possui cura.

A doença foi detectada quando tinha 21 anos. Em 1985 teve que submeter-se a uma traqueostomia em decorrência do agravamento da ELA (ALS, sigla em inglês) após ter contraído pneumonia e, desde então, utiliza um sintetizador de voz para se comunicar. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos seus braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade é praticamente nula.

Em 9 de janeiro de 1986, foi nomeado pelo papa João Paulo II membro da Pontifícia Academia das Ciências.

Em 1993, participou de episódio da série Star Trek – A Nova Geração em cena em que é um holograma, conjuntamente com NewtonEinstein, jogando cartas com o personagem Data.

Em 1994, participou da gravação do disco do Pink FloydThe Division Bell, fazendo a voz digital em “Keep Talking”.

Fez algumas participações em Os SimpsonsFuturamaO Laboratório de DexterOs Padrinhos Mágicos, no cartoon Dilbert e em Superhero Movie. Recentemente fez uma participação numa propaganda do Discovery Channelchamada Eu amo o Mundo, onde ele disse “Boom De Ya Da”.

Religião

Hawking se descreve como agnóstico.[5] Ele repetidamente tem usado a palavra “Deus” em seus livros e discursos, mas segundo ele próprio, no sentido metafórico e relativo. Sua ex-esposa Jane já afirmou que durante o processo de divórcio, ele se descreveu como ateu. Hawking declarou que não é religioso no sentido comum, e que acredita que “o universo é governado pelas leis da ciência. As leis podem ter sido criadas por Deus, mas Deus não intervém para quebrar essas leis”. Hawking comparou a ciência e a religião durante uma entrevista, dizendo “há uma diferença fundamental na religião, que se baseia na autoridade, e na ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vai ganhar porque ela funciona”.

Em alguns trechos de seus livros, Hawking também parece seguir uma linha de pensamento baseado em Einstein ou em Leibniz, que se aproxima muito aoDeísmo. No livro “Uma breve história do tempo” ele cita que “tanto quanto o Universo teve um princípio, nós poderíamos supor que tenha um Criador“. Ainda nesse livro, ele diz que “no entanto, se nós descobrirmos uma teoria completa…então nós conheceríamos a mente de Deus“.

Porém, em seu mais recente e polêmico livro “The Grand Design”, Hawking contradiz suas antigas declarações sobre a idéia de um criador[6]sugere que “Deus não tem mais lugar nas teorias sobre criação do universo, devido a uma série de avanços no campo da física”. No livro, numa declaração controversa, afirma que “Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos”, dizendo que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade. Hawking também cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.

Obra

Os principais campos de pesquisa de Hawking são cosmologia teóricagravidade quântica. Em 1971, em colaboração com Roger Penrose, ele provou o primeiro de muitos teoremas de singularidade; tais teoremas fornecem um conjunto de condições suficientes para a existência de uma singularidade noespaço-tempo. Este trabalho demonstra que, longe de serem curiosidades matemáticas que aparecem apenas em casos especiais, singularidades são uma característica genérica da relatividade geral.

Hawking também sugeriu que, após o Big Bangprimordiais ou miniburacos negros foram formados. Com Bardeen e Carter, ele propôs as quatro leis da mecânica de buraco negro, fazendo uma analogia com termodinâmica. Em 1974, ele calculou que buracos negros deveriam, termicamente, criar ou emitirpartículas subatômicas, conhecidas como radiação Hawking, além disso, também demonstrou a possível existência de miniburacos negros. Hawking também participou dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica no início da década 80 com outros físicos como Alan GuthAndrei Linde e Paul J. Steinhardt, teoria que tinha como proposta a solução dos principais problemas do modelo padrão do Big Bang.

asteróide 7672 Hawking é assim chamado em sua homenagem.

Livros

Prêmios, títulos e medalhas

O Universo de Stephen Hawking

Hawking une a ciência e imaginação para explorar um dos mistérios mais importantes para a humanidade – a possibilidade de vida alienegena inteligente e a possível probabilidade de contato “futuro”. Viajando a partir das luas de Júpiter a uma galáxia talvez não tão longe, muito longe, ele vai apresentar-nos as possíveis formas de vida alienegena – em CGI deslumbrante – que enfrentam os mesmos ensaios da Universal de adaptação e de sobrevivência como os moradores da Terra.

Link para Download da sério em HDTV com legendas em Português

LINKS NA WEB – Episódio 1 HDTV – Aliens – Legendado em Português (PT-PT)

http://www.fileserve.com/file/tamXJgB

LINKS NA WEB – Episódio 2 HDTV – Time Travel – Legendado em Português (PT-PT):

http://www.fileserve.com/file/zJMnjg8

LINKS NA WEB – Episódio 3 HDTV – The Story of Everything – Legendado em Português (PT-PT):

http://www.fileserve.com/file/2BWexxa

Serie completa no Youtube em HD.

Bem espero que tenham entendido um pouco da mente de um dos homens mais inteligentes do planeta. A série de videos “o Universo de Stephen Hawking”, mostra muito bem o que se passa em sua mente. E hoje vocês entraram na minha mente e partilharam de algo que realmente me da muita agonia. Uma agonia boa, a da curiosidade.

Até a próxima. c>>

por hansclamp Postado em Agonia

Blattodea mais conhecida como “Barata”

Hoje resolvi entrar em um assunto que a maioria das mulheres detesta. Barata.

Se você é homem sabe como é chato estar fazendo algo quando toma aquele susto que sua esposa, amiga, vizinha, chegada, etc… Solta aquele grito, dando a falsa impressão de que ela foi atingida por uma bala, ou atacada por um assassino que entrou sorrateiro na sua casa. Não esse foi apenas aquele pensamento. Quando se chega no local trata-se apenas de uma simples barata. Então pensando nisso vou postar agora a ficha do ser freqüentador das zonas mais sombrias de nossas casas.

Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas. Dentre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a atuação delas como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactériasfungosprotozoáriosvermesvírus).

Especies

Origem

registro fóssil mais antigo de uma barata é datado do período Siluriano, há aproximadamente 400 milhões deanos. Comparando as baratas de hoje com as do passado elas mudaram muito pouco, permanecendo como insetos não especializados. As mudanças ocorreram: na genitália da fêmea, com a redução do ovipositor, não sendo mais visível externamente; nos ovos, que passaram a ser colocados no interior de uma ooteca em vez de individualmente (em torno de 60 milhões de anos atrás), evitando a dessecação; e nas asas, que deixaram de ter como função principal o vôo e passaram a ser de proteção do abdome, com a redução das asas em alguns casos.

Habitat e hábitos

Gostam de lugares quentes e úmidos, sendo encontradas na:serrapilheira, sob pedras, cascas de arvores, em ninhos de himenópterosisópteros, no interior das edificações humanas (principalmente na cozinha), e na rede de esgoto. Há algumas espécies semi-aquáticas e aquáticas (Epilampra – Blaberidae), e outras que vivem em desertoscavernas.

A maioria das espécies é solitária, com algumas espécies apresentando habito gregário (exemplificadas pelas espécies domésticas), sendo Cryptocercus punctulatus considerada como uma espécie subsocial, que vive em árvores e como os cupins possuem simbiontes intestinais. Em geral apresentam hábito noturno (principalmente as de ambiente urbano), sendo que neste período procuram por alimento e parceiros(as) para o acasalamento, e realizam oviposição e dispersão. Durante o período diurno permanecem escondidas. Quando as baratas urbanas aparecem durante o período diurno, está ocorrendo: uma alta densidade populacional (para cada barata encontrada, podem haver 1.000 escondidas) e/ou a falta de alimentoágua. As espécies diurnas são freqüentemente coloridas e arborícolas. As baratas gastam 75% de seu tempo descansando, no qual assumem uma posição característica: antenas voltadas para frente com um ângulo entre elas de 60º e as pernas mantém o corpo rente à superfície.

Alimentação

Muitas espécies silvestres participam da cadeia alimentar como saprófagos, por se alimentarem de material animal e vegetal morto, carnívoros e herbívoros. As espécies do gênero Panesthia (Blaberidae) e Cryptocercus (Cryptocercidae) possuem bactériasprotozoários em seu tubo digestivo, que auxiliam na digestão da celulose. Mas a maioria das espécies é onívora, como por exemplo, as espécies existentes em ambientes urbanos. As baratas urbanas são capazes de viver três dias sem água e dois meses sem comida. Mas várias baratas conseguem sobreviver cerca de um mês sem comida e sem água e aproximadamente dois meses só com a água.

Reprodução

Em geral, o acasalamento entre as baratas se inicia com os machos sendo atraídos por feromônios sexuais emitidos pelas fêmeas. Quando há o encontro, o casal inicia um contato físico por meio de uma intensa antenação. O macho eleva as asas, expondo uma glândula localizada na superfície dorsal do abdome, que secreta uma substância da qual a fêmea se alimenta. Enquanto a fêmea sobe no macho para se alimentar da substância, por baixo o macho tenta introduzir a sua genitália na da fêmea, para iniciar a cópula. Quando ambos estão ligados pelas genitálias, o macho vira-se 180º, e assumem a posição conhecida como “end-to-end”. A cópula pode durar uma hora ou mais, e durante este processo o macho transfere o espermatóforo para a fêmea. Os espermatozóides são armazenados na espermateca, ficando ativos por um longo período. Não apenas estímulos químicos estão envolvidos no acasalamento, mas também sonoros como na espécie Nauphoeta cinerea, cujos machos estridulam durante o ato, emitindo sons de 60dB. Os machos e as fêmeas podem copular uma ou mais vezes.

Nas baratas podem ser encontrados três tipos de oviposição: Oviparidade (o mais comum entre os insetos, com a formação de ovos que se desenvolverão externamente à fêmea, contidos ou não na ooteca. Exemplos: P. americanaB. orientalisB. germanica), Ovovivipariedade (os ovos ou ooteca permanecem dentro da fêmea. Exemplo: Blaberus) e Viviparidade (a ooteca permanece dentro da fêmea, sendo a sua formação incompleta, permitindo a troca de nutrientes com a fêmea durante o desenvolvimento embrionário. Exemplo: Diploptera punctata).

Inimigos naturais

Existem muitos inimigos naturais (predadores e parasitas) que atacam as baratas, como por exemplo, osgas(lagartixas), bactérias, vermes, fungos, protozoários, artrópodes (ácaros, aranhas, besouros, escorpiões, hemípteros e himenópteros) e vertebrados. Dentre os himenópteros, seis famílias se desenvolvem em ovos (exemplo: Evaniidae, Encyrtidae, Chalcididae e Eulophidae), e na família Sphecidae, principalmente as ninfas de baratas são paralisadas e colocadas no ninho destas vespas para servirem como alimento para as larvas

 

As baratas podem ocasionar os seguintes problemas: atuar como vetores mecânicos (vírus, fungos, bactérias e protozoários) e biológicos (ser hospedeiro intermediário de vermes); reações alérgicas (contato com as fezes e exúvias); inutilizar alimentos (deixam odor repugnante); roer/sujar roupas e livros; ser uma praga agrícola de relativa importância (roer raízes e atacar produtos armazenados); e psicológicos, por causarem sensação de asco e medo.

Importância

Apesar deste lado negativo, as baratas para muitos povos, actualmente e no passado, têm um lugar de destaque no folclore, encontrando se relatos em modinhas, superstições, jogos infantis, medicina popular, provérbios, adivinhações, ditados e na alimentação. Na medicina popular existem vários relatos de algumas espécies, principalmente Blatta orientalis, em serem usadas para curar várias doenças, como por exemplo: alcoolismo, asma, bronquite, cólicas intestinais, dores de cabeça e ouvido, furúnculos, gripe, entre outras. Alguns pesquisadores, em sua maioria russos e alemães, nos séculos 19 e 20 (a primeira metade) fizeram vários estudos para comprovar o efeito terapêutico das baratas, e em muitos casos havia. Na alimentação humana, para muitos povos orientais as baratas fazem parte de sua dieta, sendo comidas cruas ou cozidas.[carece de fontes] No Brasil, os índios Chocleng (Santa Catarina) apreciavam as baratas.[carece de fontes]

Além disso, as baratas são utilizadas como material didáctico em aulas de entomologia (anatomia), manutenção de criações de outros insectos, e como iscas para pescadores. Em ecossistemas naturais as baratas são importantes como fonte de alimento de diversas espécies de animais, como o loss, e o calixto, e também por actuarem na ciclagem dos nutrientes (saprófagos).

Bibliografia

  • BORROR, D.J.; TRIPLEHORN, C.A.; JOHNSON, N.F. An introduction to the study of insects. 6. ed. New York: Saunders College Publishing, 1992. 875p.
  • BUZZI, Z. J. Entomologia didática. 4. ed. Curitiba: Editora UFPR, 2002. 347p.
  • CORNWELL, P.B. The cockroach: A laboratory insect and an industrial pest (Volume 1). London: Hutchinson of London, 1968. 391p.
  • CORNWELL, P.B. The cockroach: Insecticides and cockroach control (Volume 2). London: Associated Business Programmes, 1976. 556p.
  • DALY, H.V.; DOYEN, J.T.; PURCELL, A.H. Introduction to insect biology and diversity. Oxford: Oxford University Press, 1998. 680p.
  • DENEUBOURG, J.; HALLOY, J.; THERAULAZ, G.; SIEGWART, R.; MARTINOLI, A.; *RIVAULT, C. Leurre: Artificial live control in mixed societies. Information Society Technologies, European Community. URL http://leurre.ulb.ac.be/index2.html
  • GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; LIMA CARVALHO, R.P.; BAPTISTA, G.C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIM, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p.
  • LENKO, K.; PAPAVERO, N. Insetos no folclore. São Paulo: Editora Plêiade, 1996. 467p.
  • MARICONI, F.A.M. Insetos e outros invasores de residências. Piracicaba: FEALQ, 1999. 460p.
  • NOLASCO, S. A vida secreta das baratas. Vetores & Pragas, v. 2, n. 5, p. 14-15, 1999.
  • ROBINSON, W.H. Urban entomology: Insect and mite pests in the human environment. London: Chapman & Hall, 1996. 430p.
  • SALMERON, E. Blattella germanica: Problemática da resistência a inseticidas. Vetores & Pragas, v. 2, n. 6, p. 17-18, 2000.

Créditos a Wikipédia

por hansclamp Postado em Agonia

Vamos nas Ondas das Supercordas (Teoria das Cordas)

A Teoria das cordas (ou teoria das supercordas) é um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, contrariamente aos pontos de dimensão zero( Partículas) que eram a base da física tradicional. Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de dimensão zero) em uma teoria física, como uma densidade infinita de energia associada à utilização de pontos matemáticos. O estudo da teoria de cordas tem revelado a necessidade de outros objetos não propriamente cordas, incluindo pontos, membranas, e outros objetos de dimensões mais altas.
O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo. Ela é uma possível solução do problema da gravitação quântica e, adicionalmente à gravitação, ela poderá naturalmente descrever as interações similares ao eletromagnetismo e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os férmions, os blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é capaz de descrever o universo como uma precisa coleção de forças e matéria que nós observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá nos permitir. Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser experimentalmente testada.
Trabalhos na teoria das cordas têm levado a avanços na matemática, principalmente em geometria algébrica. A teoria das Cordas tem também levado a novas descobertas na teoria da supersimetria, que poderá ser testada experimentalmente pelo Grande Colisor de Hádrons. Os novos princípios matemáticos utilizados nesta teoria permitem aos físicos afirmarem que o nosso universo possui 11 dimensões, 10 espaciais e 1 temporal e isso explicaria as características das forças fundamentais da natureza.
O estudo das chamadas teorias das cordas foi iniciado na década de sessenta e teve a participação de vários físicos para sua elaboração. Essas teorias se propõem a unificar toda a física e unir a Teoria da relatividade e a Teoria Quântica numa única estrutura matemática. Embora não esteja totalmente consolidada, a teoria mostra sinais promissores de sua plausibilidade.
A teoria das cordas foi originalmente inventada para explicar as peculiaridades do comportamento do hádron. Em experimentos em aceleradores de partículas, os físicos observaram que o momento angular de um hádron é exatamente proporcional ao quadrado de sua energia. Nenhum modelo simples dos hádrons foi capaz de explicar este tipo de relação. Um dos modelos rejeitados tenta explicar os hádrons como conjuntos de partículas menores mantidas juntas por forças similares à força elástica. A fim de considerar estas “trajetórias de Regge” os físicos voltaram-se para um modelo onde cada hádron era de fato uma corda rotatória, movendo-se de acordo com a teoria da relatividade especial de Einstein. Isto levou ao desenvolvimento da teoria bosônica das cordas, que ainda é, geralmente, a primeira versão a ser ensinada aos estudantes. A necessidade original de uma teoria viável para os hádrons foi completamente preenchida pela cromodinâmica quântica, a teoria dos quarks e suas interações. Tem-se a esperança agora que a teoria das cordas ou algumas de suas descendentes irão prover uma compreensão mais fundamental dos quarks em si.
A teoria bosônica das cordas é formulada em termos da ação Nambu-Goto, uma quantidade matemática que pode ser usada para predizer como as cordas se movem através do espaço e do tempo. Pela aplicação das idéias da mecânica quântica às ações Nambu-Goto — um procedimento conhecido como quantização — pode-se deduzir que cada corda pode vibrar em muitos diferentes modos, e que cada estado vibracional representa uma partícula diferente. A massa da partícula e a maneira que ela pode interagir são determinadas pela forma de vibração da corda — em essência, pela “nota” que a corda produz. A escala de notas, cada uma correspondente a um diferente tipo de partícula, é denominada o “espectro” da teoria.
Estes modelos iniciais incluem cordas abertas, que têm duas pontas distintas, e cordas fechadas, onde as pontas são juntas de forma a fazer uma volta completa. Os dois tipos de corda diferem ligeiramente no comportamento, apresentando dois espectros. Nem todas as teorias de cordas modernas usam estes dois tipos; algumas incorporam somente a variedade fechada.
Entretanto, a teoria bosônica tem problemas. Mais importante, como o nome implica, o espectro de partículas contém somente bósons, partículas como o fóton, que obedecem regras particulares de comportamento. Ainda que os bósons sejam um ingrediente crítico do universo, eles não são o únicos constituintes. Investigações de como uma teoria poderia incluir férmions em seu espectro levaram à supersimetria, uma relação matemática entre os bósons e férmions, que agora forma uma área independente de estudo. As teorias de cordas que incluem vibrações de férmions são agora conhecidas como teorias das supercordas. Vários tipos diferentes de supercordas têm sido descritos.
Nos anos 90, Edward Witten e outros encontraram fortes evidências de que as diferentes teorias de supercordas eram limites diferentes de uma teoria desconhecida em 11 dimensões, chamada de Teoria-M. Esta descoberta foi a espoleta da segunda revolução das supercordas. Vários significados para a letra “M” têm sido propostos; físicos jocosamente afirmam que o verdadeiro significado só será revelado quando a teoria final for compreendida.
Muitos dos desenvolvimentos recentes nestes campos relacionam-se às D-branas, objetos que os físicos descobriram que também devem ser incluídos em qualquer teoria de cordas aberta O termo “teoria das cordas” pode referir-se tanto à teoria bosônica das cordas, com 26 dimensões, como à teoria das supercordas, descoberta pela adição da supersimetria, com suas 10 dimensões. Atualmente, o termo “teoria das cordas” usualmente refere-se à variante supersimétrica, enquanto as anteriores são designadas pelo nome completo “teoria bosônica das cordas’.
Enquanto a compreensão de detalhes das teorias das cordas e supercordas requer uma considerável sofisticação matemática, algumas propriedades qualitativas das cordas quânticas podem ser compreendidas de forma intuitiva. Por exemplo, cordas quânticas têm tensão, da mesma forma que um barbante. Esta tensão é considerada um parâmetro fundamental da teoria e está intimamente relacionada ao seu tamanho. Considere uma corda em loop fechado, abandonada para se mover através do espaço sem forças externas. Esta tensão tenderá a contraí-la cada vez mais para um loop menor. A intuição clássica sugere que ela deva encolher até um simples ponto, mas isto violaria o Princípio da incerteza de Heisenberg. O tamanho característico do loop da corda é um equilíbrio entre a força de tensão, atuando para reduzi-lo, e o princípio da incerteza, que procura mantê-lo aberto. Conseqüentemente, o tamanho mínimo de uma corda deve estar relacionado com a tensão que ela sofre.
wikipedia”.

por hansclamp Postado em Agonia

Entenda um pouco de Mecânica Quântica

Mecânica Quântica é a parte da física (mais particularmente, da física moderna) que estuda o movimento das partículas muito pequenas. O conceito de partícula “muito pequena” , mesmo que de limites muito imprecisos, relaciona-se com as dimensões nas quais começam-se a notar efeitos como a impossibilidade de conhecer com infinita acuidadeao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula (veja Princípio da incerteza de Heisenberg), entre outras. A ditos efeitos chama-se “efeitos quânticos”. Assim, a Mecânica Quântica é a que descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes. Experimentos mostram que estes são relevantes em escalas de até 1000 átomos. Entretanto, existem situações onde mesmo em escalas macroscópicas, os efeitos quânticos se fazem sentir de forma manifestamente clara, como nos casos da supercondutividade e da superfluidez A escala que regula em geral a manifestação dos efeitos quânticos é o raio de Bohr.

Principios da Mecanica Quantica

  • Primeiro principo: Principio da superposição

Para cada sistema físico é associado um espaço de Hilbert εH. O estado do sistema é definido em cada instante por um vetor normado |\psi(t) \rangle de εH.

  • Segundo Principio: medida de grandezas físicas

a) Para toda grandeza física A é associado um operador linear auto-adjunto Âpertencente a AÂ é o observavel representando a grandeza A.

b) Seja |\psi(t) \rangle o estado no qual o sistema se encontra no momento onde efetuamos a medida de A. Qualquer que seja |\psi(t) \rangle, os unicos resultados possiveis são os autovalores de aα do observavel Â.

c) Sendo \hat{A}_{\alpha} o projetor sobre o subespaço associado ao valor proprio aα, a probablidade de encontrar o valor aα em uma medida de A é:

\mathcal{P}(a_{\alpha})=\|\psi_{\alpha}\|^2 onde |\psi_{\alpha}\rangle =\hat{A}_{\alpha}

d) Imediatamente após um medida de A, que resultou no valor aα, o novo estado |\psi' \rangle do sistema é

|\psi' \rangle={|\psi_{\alpha} \rangle}/{\|\psi_{\alpha}\|^2}
  • Terceiro Principio: Evolução do sistema

Seja |\psi(t) \rangle o estado de um sistema ao instante t. Se o sistema não é submetido a nenhuma observação, sua evolução ao longo do tempo é regido pela equação de Schrödinger:

i\hbar\frac{d}{dt}|\psi(t) \rangle =\hat{H}|\psi(t) \rangle

onde \hat{H} é o observavel energia, ou hamiltoneana do sistema.

Conclusões da Mecânica Quântica

As conclusões mais importantes desta teoria são:

  • Em estados ligados, como o elétron girando ao redor de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim em de modo discreto (descontínuo), em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A idéia de que estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck.
  • O de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e uma velocidade exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em Mecânica Clássica. Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen. Para descrever a dinâmica de um sistema quântico deve-se, portanto, achar sua função de onda, e para este efeito usam-se as equações de movimento, propostas por Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger independentemente.

Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade — ou pelo menos como a entendemos classicamente — ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect, P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma.

Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria Clássica, que incluem:

  • Espectro de Radiação do Corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia.
  • Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular.
  • Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons.
  • O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua enegia for grande o bastante.
  • A questão do calor específico de sólidos sob baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck.
  • A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck-Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico.
  • A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao modelo do átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo.

O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein, P.A.M. Dirac, Niels Bohr e John von Neumann, entre outros (de uma longa lista). Em geral, a região de origem da Mecânica Quântica pode localizar-se na Europa Central, na Alemanha e Áustria, bem como a Inglaterra, e no contexto histórico do primeiro terço do século XX.

Formalismos na mecânica quântica

É importante ressaltar que a mecânica quântica, assim como acontece com a mecânica clássica, pode ser apresentada de formas diferentes.

A mecânica clássica, por exemplo, pode ser descrita na linguagem das forças, que é a forma mais antiga, devida à Newton. Foi muito bem sucedida na explicação de vários fenômenos.

Mais tarde, o formalismo lagrangeano, onde o conceito mais importante não é a força, mas a energia e ação, sendo que esta última é definida em termos da energia potencial e da energia cinética.

Depois, o formalismo hamiltoniano, baseado formalmente na lagrangiana, mas com desenvolvimento matemático muitas vezes mais fácil.


por hansclamp Postado em Agonia

Como construir um Universo

COMO CONSTRUIR UM  UNIVERSO


Por mais que você se esforce, jamais conseguirá captar quão minúsculo, quão espacialmente modesto é um próton.

Um próton é uma parte infinitesimal de um átomo, que por sua vez é uma coisa insubstancial. Os prótons são tão pequenos que um tiquinho de tinta, como o pingo neste i, pode conter algo em torno de 500 bilhões deles, mais do que o número de segundos contidos em meio milhão de anos. Portanto, os prótons são exageradamente microscópicos, para dizer o mínimo.
Agora imagine que você possa (claro que isto é pura imaginação) encolher um desses prótons até um bilionésimo de seu tamanho normal, num espaço tão pequeno que, em comparação, um próton pareceria enorme. Agora compacte nesse espaço minúsculo uns trinta gramas de matéria. Ótimo. Você está pronto para iniciar um universo.
Estou pressupondo que você deseja construir um universo inflacionário. Se você prefere construir um universo mais convencional, do tipo big-bang comum, precisará de materiais adicionais. Na verdade, terá que reunir tudo que existe – cada partícula de matéria daqui até o limite do universo – e comprimir num ponto tão infinitesimalmente compacto que não terá nenhuma dimensão. Trata-se de uma singularidade.
Em ambos os casos, prepare-se para um verdadeiro big-bang. Naturalmente, você vai querer se retirar para um local seguro a fim de contemplar o espetáculo. Infelizmente, não há local para onde se retirar, porque fora da singularidade não existe local. Quando o universo começar a se expandir, não estará se espalhando para preencher um vazio maior. O único espaço que existe é o espaço que ele cria ao se expandir.
É natural, mas errado, visualizar a singularidade como uma espécie de ponto grávido solto num vácuo escuro e ilimitado. Não há espaço, nem escuridão. A singularidade não tem nada ao seu redor. Não há espaço para ela ocupar, nem lugar para ela estar. Nem sequer podemos perguntar há quanto tempo ela está ali – se acabou de surgir, como uma boa idéia, ou se estava ali eternamente, aguardando com calma o momento certo. O tempo não existe. Não há passado do qual ela possa emergir.
E assim, do nada, o nosso universo começa.
Numa única pulsação ofuscante, um momento de glória por demais rápido e expansivo para ser descrito em palavras, a singularidade assume dimensões celestiais, um espaço inconcebível. No primeiro segundo dinâmico (um segundo ao qual muitos cosmologistas dedicarão suas carreiras tentando descrevê-lo em detalhes crescentes) são produzidas a gravidade e as outras forças que governam a física. Em menos de um minuto, o universo possui 1,6 milhão de bilhões de quilômetros de diâmetro e cresce a grande velocidade. Existe muito calor agora, 10 bilhões de graus, o suficiente para iniciar as reações nucleares que criam os elementos mais leves – principalmente hidrogênio e hélio, com uma pitada (cerca de um átomo em 100 milhões) de lítio. Em três minutos, 98% de toda a matéria existente ou que virá a existir foi produzida. Temos um universo. É um lugar da mais espantosa e gratificante possibilidade, e bonito também. E foi tudo produzido mais ou menos no tempo que se leva para preparar um sanduíche. 

Quando ocorreu esse momento é objeto de discussão. Os cosmologistas há bastante tempo vêm discutindo se o momento da criação foi há 10 bilhões de anos, duas vezes essa cifra, ou um valor intermediário. O consenso parece estar se formando em torno de uns 13,7 bilhões de anos, mas essas coisas são notoriamente difíceis de medir […]. Tudo que se pode realmente dizer é que, em certo ponto indeterminado num passado bem remoto, por razões desconhecidas, surgiu o momento conhecido na ciência como t = 0. Estávamos a caminho […]
O que é extraordinário do nosso ponto de vista é quão bem isso tudo resultou para nós. Se o universo tivesse se formado só um pouquinho diferente – se a gravidade fosse uma fração mais forte ou mais fraca, se a expansão tivesse prosseguido um pouquinho mais lenta ou mais rápida – talvez nunca houvesse elementos estáveis para constituir você, eu e o chão que pisamos. Se a gravidade fosse mais fraca, nada teria se aglutinado. O universo teria permanecido para sempre um vazio sombrio e disperso.
Esse é um dos motivos pelos quais alguns especialistas acreditam que possa ter havido muitos outros Big-bangs, talvez trilhões e trilhões deles, espalhados pela imensa extensão da eternidade, e que existimos neste Big-bang específico porque ele é um daqueles em que pudemos existir. Como disse certa vez Edward P. Tryon, da universidade Columbia: “Em resposta à pergunta sobre por que aquilo aconteceu, propondo modestamente que o nosso universo é apenas uma dessas coisas que acontecem de tempo em tempo”. Ao que acrescenta Guth: “Conquanto a criação de um universo possa ser bem improvável, Tryon enfatiza que ninguém ainda contou as tentativas fracassadas”.
Martin Rees, astrônomo real britânico, acredita que haja muitos universos em combinações diferentes, e que nós simplesmente vivemos em um que combina as coisas da forma que nos permite existir. Ele faz uma analogia com uma enorme loja de roupas:
“Se houver um grande sortimento de roupas, uma pessoa não se surpreenderá se encontrar um terno que lhe sirva. Se houver muitos universos, cada um conjunto diferente de números, num deles existirá um conjunto particular de números adequado à vida. Estamos exatamente nele.
BRRYSON, Bill. Breve história de quase tudo. Trad. De Ivo Korytowski. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.p.21-22 e27. (Fragmento).
por hansclamp Postado em Agonia

Luma com Estomatite

O que é estomatite?

Estomatite é uma infecção viral bastante comum em crianças e provoca várias feridinhas (ou aftas) na boca e garganta, causando muitas vezes grande desconforto e dor. Apesar de ser duro ver a criança sofrer, geralmente não há motivos para maior preocupação.

A maioria das pessoas carrega os vírus que causam o problema. Na realidade, o quadro de estomatite de seu filho pode ser sinal da primeira infecção com o herpes simples tipo 1 (HSV-1), um vírus que quase todos nós “pegamos” na primeira infância e carregamos dentro do corpo para o resto da vida.

Outro vírus, o coxsackie, também pode provocar estomatites e a chamada doença de mão, pé e boca (também caracterizada por pequenas lesões nestas partes).

Quais são os sintomas?

As feridas são pequenas (de 1 a 5 milímetros de diâmetro), acinzentadas ou amareladas no centro e avermelhadas por fora. Sua gravidade e localização depende muito do tipo de vírus que está provocando a estomatite.

As lesões podem aparecer na gengiva, na parte interna das bochechas, no fundo da boca, nas amígdalas, na língua ou no céu da boca. As gengivas podem ficar ainda inflamadas e sangrar facilmente.

Como essas aftas costumam ser doloridas, seu filho possivelmente ficará irritado, vai babar mais que o de costume e perderá o apetite e até a sede (dói para engolir). Mau hálito e febre (de até 40 graus Celsius) também podem aparecer, e os gânglios do pescoço tendem a ficar inchados e sensíveis.

Observação: Em casos raros, uma estomatite causada pelo vírus do herpes pode se espalhar para os olhos e infectar a córnea. Uma infecção desse tipo pode levar a danos permanentes nos olhos, por isso leve seu filho imediatamente a um médico se ele tiver estomatite e você perceber que os olhos dele estão avermelhados, lacrimejantes e há sensibilidade à luz (sinais iniciais da infecção conhecida como ceratite herpética).

Como se trata a estomatite?

A primeira coisa para lembrar é que, como é uma infecção causada por vírus, antibióticos não fazem efeito nenhum. As lesões na boca devem passam em uma ou duas semanas. Veja a seguir algumas dicas para aliviar o desconforto do seu filho e mantê-lo o mais saudável possível:

• Medicamentos à base de paracetamol ou ibuprofeno podem ajudar a diminuir a dor e a febre (nunca dê aspirinas a ninguém com menos de 20 anos, porque ela pode levar a uma rara, porém grave, doença chamada síndrome de Reye). Se a dor for tão forte que a criança não conseguir comer ou beber nada, seu médico poderá receitar um analgésico mais forte.

• Embora a criança não tenha vontade de beber nada por causa da dor ao engolir, é importantíssimo mantê-la hidratada. Tente oferecer bebidas mais frias, não ácidas e não gasosas — água, milk shakes ou sucos diluídos (de maçã, por exemplo) são boas opções. A desidratação pode aparecer rapidamente em crianças pequenas. Ligue para o médico se seu filho ficar mais de seis horas sem urinar ou beber nada.

• Procure dar alimentos mais frios também, como sorvete e iogurte, e comidas menos temperadas, como macarrão só na manteiga ou com azeite e purê de batata ou mandioquinha.

Existe prevenção contra estomatites?

É difícil impedir as estomatites, já que o vírus está no corpo de tantos adultos e crianças e é facilmente transmitido (assim como o coxsackie) através do contato normal entre pessoas. O que é possível fazer é não deixar as crianças perto de alguém que esteja com uma infecção por herpes ativa ou qualquer lesão na boca (e isso incluí você também).

Para proteger os outros, não mande seu filho para a escolinha enquanto estiver doente.

Se as feridinhas na boca forem causadas pelo herpes, o vírus ficará no corpo para sempre. A boa notícia, no entanto, é que o primeiro surto de estomatite costuma ser o pior, e o problema não necessariamente se repetirá a toda hora.

Espero que a Luma melhore logo, para darmos as boas vindas ao ano de 2011 juntos em Copacabana.

 

por hansclamp Postado em Agonia

Sobre as Postagens

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As datas para atualização das paginas Contos, Dicas e Agonia Mestre sempre serão de 15 em 15 dias. Já os Posts de frente ponderam ocorrer de uma ou mais vezes na semana. Assim sempre trazendo algo que está ocorrendo comigo ou que influenciou o dia.

Até o próximo post.

O Segundo Chamado

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O Segundo Chamado

A neblina cobria a pequena cidade de Mucuri, as ruas estavam vazias, pois este clima era atípico do Brasil. Tudo que Thiago soube hoje é derivado de sua descoberta próximo ao rio que dá nome a cidade.

Fragmento retirado de uma página de seu caderno

Era um dia típico, quando resolvi andar pela areia da praia, nada de mais para um garoto como eu, na verdade estava matando aula, não gosto de estudar sem vontade. Andei até aonde o rio deságua no mar. A maré estava baixa, e a água estava atraente, tirei minhas roupas e fui dar um mergulho, estava muito bom, e nadei até uma coroa (banco de areia que se forma nos rios), deitei e fiquei olhando para as nuvens que passavam rapidamente, pois o vento estava a aumentar, infelizmente cochilei por mais ou menos duas horas, voltei para apanhar minhas roupas más estas haviam sido roubadas, uma droga estava só de sunga e começava a fazer frio. Procurei pelas proximidades até que encontrei um artefato entranho, era feito em madeira e era como uma junção de animais. Poderia ser de algum artesão que frustrado teve a idéia de fazer isso com seu projeto inicial. Trouxe o objeto para casa.

Após uma noite de sonhos sem sentido, Thiago foi até a biblioteca da cidade para pesquisar sobre estranha escultura que havia encontrado. Ficou até a biblioteca fechar e obteve um pequeno resultado sobre uma antiga tribo que cultuava um deus antigo. A chuva era intensa e o vento forte vindo do sul, parte de sua pesquisa foi perdida no caminho para casa.

A porta de sua casa estava aberta, Thiago chamou por sua mãe antes de entrar más não houve resposta, ao entrar viu que as paredes estavam manchadas de sangue e logo abaixo estava o corpo de seu irmão, um grito de terror ecoou pela casa Thiago não sabia o que fazer teve medo. Quando virou para procurar ajuda viu que não havia nada alem de sua casa, um vazio, uma escuridão. Foi quando ele avistou aquela criatura de proporções gigantescas, seus tentáculos eram do tamanho de prédios sua forma grotesca lembrava uma junção de polvo com dragão, à criatura estava saindo de uma fenda no tempo espaço algo que nenhum humano poderia explicar, a fuga era óbvia más a besta o deteve, não por força mais pelo pavor. O terror de deslumbrar tal criatura foi tanto que ele não resistiu e…

O sol estava em seu rosto o que lhe fez acordar.

Levantou-se, parecia que havia bebido muito antes de deitar, foi quando lembrou tudo, berrou e olhou para o céu, nada alem de nuvens. Foi apenas um sonho. Então nadou de volta para a margem do rio, pegou suas roupas e fez o caminho de volta a sua casa. Ainda estava com o pensamento voltado ao ocorrido. Falou com seu irmão, veio em sua mente o sonho, era bom ver que seu irmão estava bem. Foi quando abriu seu armário que sentiu sua alma deixar o corpo, a estatueta estava lá, como se guardada por alguém. Correu até a sala e perguntou para o seu irmão quem pôs aquele objeto grotesco em seu armário. A resposta foi pior do que ele imaginava.

“Sim foi eu que encontrei isso lá na beira do rio, quando fui tomar banho lá. Estava próxima a beira, achei legal e trouxe para você.”

Em parte fora o que sonhou.

Tudo parecia ter ficado estranho após o encontro com essa estatueta, nada mais fazia sentido. No dia seguinte Thiago foi ao colégio normalmente, na saída tocou no assunto sobre o culto com seu professor de história, que lhe disse que nos anos vinte um homem havia encontrado um artefato deste culto, e que ficou louco. Isso era claro era o que iria acontecer com ele se ele não descobrisse logo o porquê de ser ele.

No caminho se sentiu um burro por não ter pesquisado logo na internet sobre o culto. Logo soube mais sobre o homem que havia feito a descoberta sobre o culto e que esse culto existe até hoje, só que secretamente em alguma parte do globo. Leu sobre relatos de que o culto tenha sido originado em alguma ilha ao sul da Nova Zelândia.

O que mais intrigava Thiago era o fato de o que ele tinha com todo esse assunto.

A resposta veio na mesma noite. Quando já estava cansado de ler sobre o culto e de ler em sua maioria besteiras de que nada o levaram, um frio repentino cobriu a pequena cidade, algo que ele já estava acostumando-se a acontecer. Não se importou muito, deitou e cobriu-se bem, quando já estava pegando no sono viu a besta passar rente aos seus pés no outro extremo da cama. Seu coração comprimiu de tal forma que sua visão ficou turva, era diferente da criatura de seu sonho, esta era de estatura de um humano, más com falta de pernas e braços era como uma arvore feita de musgo sem folhagens.

Criatura: “Aquele que te preza aguarda o teu “sim”, para que te seja mostrado a VERDADE”

A porta bateu na parede,

Era a mãe de Thiago, com o aspecto de que tivesse visto um fantasma.

“Filho que sons foram estes que vinham de teu quarto?”

Thiago com muito esforço soltou um pequeno “não sei” Tânia percebendo que o filho estava mais assustado que ela e o abraçou. Assim ele pode ver sua mãe ser dilacerada em seus braços, outra criatura havia surgido, esta muito mais grotesca que a ultima vista, com a tonalidade da pele negra como petróleo e bocas e olhos cor de sangue, parecia rir enquanto dilacerava sua mãe, com o que restara de vontade fugiu pela janela rumo à praia.